Mas adivinhem? Não passou! Eu ainda sigo me empolgando a cada aula, a cada nova turma, a cada novo projeto que essa minha mente barulhenta inventa, e se arrepende cinco minutos depois, mas mesmo assim não desiste de fazer o melhor pelos meus alunos. Eu poderia desejar muitas coisas para as minhas novas colegas, mas eu desejo apenas uma: que vocês sejam tão felizes quanto eu sou no exercício da nossa profissão". Eu escrevi isso para as minhas alunas da pedagogia, no dia da formatura.
Desde pequena, na escola, as coisas precisavam fazer sentido pra mim. Eu não conseguia aprender se eu não pudesse usar o conteúdo no meu dia a dia. Eu precisava do concreto, precisa tocar, precisava da experiência dos cinco sentidos para que eu pudesse compreender a matéria.
Ser professora não era uma opção, foi uma daquelas coisas não planejadas, que se fossem, não dariam tão certo. Mas ao me tornar uma, quis promover essa experiência para os meus alunos.
Na minha caminhada eu já trabalhei com várias faixas etárias, desde o berçário, sempre promovendo atividades que despertassem neles a capacidade de desenvolver suas habilidades e competências, que eles tivessem um espaço de construção do conhecimento, e que isso fosse leve, divertido e carregado de significados.
Mas à medida que o tempo foi passando e eu fui desenvolvendo e experimentando uma metodologia lúdica, que me deixasse mais perto das experiências reais, e colhendo os melhores resultados com esse trabalho, fui sentindo a necessidade de formar quem forma.
Passar para as futuras professoras, uma gama de possibilidades no processo de ensinar e aprender, potencializava o meu propósito.
A iniciação científica desde a educação infantil, as sequências didáticas, os projetos, a didática da culinária, entre outras metodologias, se tornaram a identidade do meu trabalho.
Então resolvi reunir todo o meu material e a minha experiência, e compartilhar em forma de cursos, e-books e palestras para disseminar o amor por esse trabalho.