Tempo de quê? (Parte 2)

Na Páscoa do ano passado, fiz uma postagem com esse mesmo título, talvez porque para mim, a Páscoa desencadeia um processo de maior reflexão, um período em que fico mais aberta às mudanças.
Há um ano, ouvi essa frase do Padre Fábio de Melo: "É tempo de reabilitar os sonhos dentro da gente, mas para isso é preciso mexer num território difícil de vencer: o nosso interior, porque muitas vezes o sabotamos". 
Fiquei feliz ao reler isso, porque me dei conta de que não mais saboto as minhas vontades, o meu tempo, as minhas esperanças...
Que bom poder tirar os excessos, identificar o que está nos atrapalhando, reconhecer nossas fraquezas e tratar nossas feridas. 
Que bom provar dos remédios da alma, ainda que para algumas pessoas, eles tenham um gosto um tanto amargo: o jejum, que melhora a nossa relação com as "coisas"; a oração, que melhora a nossa relação com Deus; e a caridade, que melhora nossa relação com o outro.
Aprendi que é preciso maturidade para acomodar todas as adversidades. Mas a maturidade a que me refiro, é a espiritual. É quando se tem a certeza de que posso dar o primeiro passo, porque Deus vai colocar o chão. 
Que bom, depois de um ano, ver que tudo melhorou, que continuo acreditando em dias melhores, que estou cheia de esperanças, que não sou mais a mesma, e nem quero ser. 
Que bom, depois de um ano, ter tempo...para esperar o tempo de Deus!




1 Comentários

  1. Rosana Pereira de Almeidaqua. mar. 19, 02:45:00 PM

    Que texto gostoso de ler, concordo , pois eu não sou a mesma do ano passado...

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