Qual o caminho?

 

Mesmo que às vezes a gente queira mudar algo em nossas vidas, nem sempre estamos prontos para as mudanças. Acho que nunca estamos. Isso aplica a qualquer tipo de mudança, seja de comportamento, de casa, de lugar, de emprego, de corpo ou de alma.

As mudanças, em geral, carregam infinitas percepções que nos fazem cair nas armadilhas do medo, que quase sempre nos levam a pensar no final de um ciclo como um ponto final inevitável, e esquecemos que o final de um ciclo significa o início de outro, talvez melhor.

Ao longo desse tempo eu aprendi muitas coisas, especialmente que o colapso provoca mudanças. É no turbilhão das minhas emoções que entendo de verdade que coisas não tão boas acontecem, mas como eu respondo a elas é que define a qualidade da minha vida, e então tenho que acomodar aquilo que não planejei, mas que a vida tratou de planejar para mim.

E assim venho abotoando a vida na prática, correndo o risco de ser vista como sou de verdade.

Aprendi a ser mais gentil comigo mesma, a ser mais corajosa e passei a acreditar que existe magia, uma bela fada madrinha chamada VIDA que tão amorosamente me surpreendente todos os dias, e que no auge do meu colapso sempre me dá uma nova chance, que aparece como um presente e faz diminuir o tamanho da minha bagunça interna. Esse presente que dá mais sentido as coisas, que me faz lembrar que a oportunidade de viver algo, de realizar um projeto antigo, é algo maior, mais precioso, mais bonito e que faz com que eu me pegue fazendo algo novo todos os dias.

E é exatamente aí, nesse momento, que me dou conta que a mudança é muitas vezes o remédio para a alma, que me sacode, me reorganiza. Me permite novas experiências, novas perspectivas e que nela está o antídoto, as respostas para a mudança que almejo.

Que tal dar uma olhada nos teus projetos com carinho e traçar as metas para alcançá-los? Qual o caminho? Eu te desafio. 




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