Um brinde a 2013

Dezembro, para muitos, é um mês um tanto nostálgico.  Eu, particularmente, adoro, porque além de ser o mês do meu aniversário, tem aquele clima de virada de ano, de novos planos, de novas perspectivas. Confesso que não me agrada muito o consumismo desenfreado que virou o Natal, mas tento preservar ao máximo seu verdadeiro sentido. 

Como temos a necessidade de um marco (não me refiro aqui ao de porta... risos) aproveitamos o final do ano, que nada mais é do que um dia depois do outro, para fazer grandes propósitos, como: "começo a minha dieta no ano que vem", "ano que vem vou aprender a tocar violão", “do próximo ano, não passa”...

Hoje, mais segura, mais madura e consciente, não faço planos que não posso realizar. Já fiz intermináveis listas de desejos que quero realizar, alguns até coloquei em prática, mas outros ainda continuam na lista.

Fazendo um balanço de 2013, vejo um saldo muito positivo. Victor, o primogênito, crescendo, amadurecendo, indo bem em seus estudos, considerando o fato de que o estudo não está em sua lista de prioridades, pelo menos não agora, aos 12 anos. Joãozinho, o "filho médio", como ele mesmo diz, terminando o ano já em processo de alfabetização, no tempo dele, evoluindo a cada dia, se deliciando com o mundo das letras a cada palavra por ele lida. E o José, ah José, apenas um foco pequeno de pneumonia durante todo o ano, tratado em casa, com remedinhos, carinhos, atenção e muito amor. Muitas sessões de fisioterapias e consultas, particularidades do universo do nosso pequeno guerreiro, que vive progressos diários, que superam todas as expectativas!

Se eu pudesse percorrer o meu caminho de novo, acredito que não faria nada diferente do que fiz, até porque em mim não há lugar para culpas, pois foi em cada momento vivido, em cada experiência não tão doce, que aprendi inclusive a reconhecer meus próprios limites. Algumas pessoas contribuíram de forma negativa, outras de forma positiva, mas todas contribuíram de alguma forma na minha vida, e mesmo às vezes sem grandes prognósticos, não desanimei e nunca desisti.

E como eu escrevi "dia desses": o destino tratou de me resgatar! Voltei à sala de aula, o espaço, depois da minha casa, que mais me agrada, que me acolhe e me faz produtiva, retomei a faculdade e investi em um novo projeto: a estamparia. E meu marido, companheiro, namorado (que espera pacientemente sua vez, em meio a tantos homens nesta casa), que também em seus projetos prosperou e outros novos já alinhavou.

Tenho apenas um lamento... gostaria de ter sido mais atuante em minha fé. Mas acalmo meu coração, porque aprendi que Deus me deu uma missão: a de alimentar a minha fé todos os dias e orar com gratidão, que me permite jejuar e me mantem perto d’Ele.

E por tudo isso faço aqui um brinde a 2013 e antecipo as boas-vindas a 2014!